Câmara instala CPI para investigar denúncias na saúde

por José Roberto GOnçalves/Assessoria Câmara Municipal — publicado 02/05/2022 18h02, última modificação 02/05/2022 18h02

Foi realizada, na tarde desta segunda-feira (2), a primeira reunião para definir os vereadores que irão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), bem como os cargos de presidente, relator e membros. A comissão foi implantada para investigar denúncias contra o Instituto Social Saúde Resgate à Vida (ISSRV).

O Instituto é responsável pela administração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Menino Jesus, da Policlínica, do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), da Academia da Saúde e da Unidade do Bairro Jardim das Primaveras.

O vereador Mário Sugizaki (PODE), eleito presidente da CPI, explicou que, entre as denúncias, estão possíveis atrasos de pagamento de salários aos prestadores de serviço. Segundo ele, o aumento dos repasses mensais, feitos pela Prefeitura ao Instituto, estão bem acima do contratual.

“A CPI vai investigar possíveis atrasos de pagamento junto aos servidores que prestam serviços para as unidades de saúde administradas pelo Instituto, além de identificar por que os repasses estão tendo aditivos superiores a R$ 1 milhão, visto que o valor contratual é de R$ 2,4 milhões, e os repasses chegam a quase 4 milhões”, explica Sugizaki.

Nessa reunião, foram delimitadas as primeiras ações da CPI, que tem prazo de conclusão de 180 dias, a partir de sua formalização. A solicitação dos contratos, que será a primeira ação da comissão, será feita às secretarias de Saúde e de Administração.

“A partir do envio dos documentos, pode haver desdobramentos, mas isso só saberemos após iniciar os trabalhos para entender a atuação do Instituto no município”, completou o vereador.

O vereador Paulinho Abreu (PL) foi eleito relator, enquanto os vereadores Célio Garcia (União Brasil), Luis Paulo da Gleba (PROS) e Lucinei (MDB), membros.