CPI que investiga saúde começa a elaborar relatório final

por Maria Helena Benedet — publicado 08/08/2022 17h55, última modificação 09/08/2022 13h45
CPI que investiga saúde começa a elaborar relatório final

Arquivo/C.M.S

Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga denúncias de atraso nos pagamentos dos salários dos servidores que prestavam serviços para o Instituto Social Saúde Resgate a Vida (ISSRV), entram na reta final. Depois de coletar depoimentos, ouvir testemunhas, analisar documentos e realizar visitas, a comissão começa a elaborar o relatório final. 

Conforme o presidente da CPI, vereador Mário Sugizaki (Podemos), o término do contrato entre Prefeitura e ISSRV, prejudicou os trabalhos da comissão, porém o que foi feito vai servir para que o Ministério Público (MP), Prefeitura e a própria Secretaria de Saúde tenham conhecimento sobre a real situação. 

“Estamos terminando o relatório final, fundamentando-o baseado nas informações que temos, depoimentos que fizemos, embora existam alguns problemas mas que isso, infelizmente, por conta do término do contrato e como eles já foram embora, não tem mais (vinculo), ficamos desfavorecidos, comprometidos (com os trabalhos) com a comissão”, lamentou Mário, referindo-se a dificuldade em coletar o depoimento do presidente do ISSRV, Ricardo Emiliano Rodrigues Sanches. “Mas estamos na fase final, vamos concluir o relatório e entregar para o Executivo, Secretaria de Saúde e Ministério Público para que tenham conhecimento do que foi feito”, completou. 

A entidade era responsável pela administração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Menino Jesus, da Policlínica, do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), da Academia da Saúde e da Unidade do Bairro Jardim das Primaveras. Denúncias de atraso no pagamento dos salários levaram a implantação da CPI, na Câmara de Sinop, no dia 2 de maio deste ano. O prazo final para entrega dos trabalhos é de 180 dias, ou seja, 2 de setembro. 

Quase um mês após o início dos trabalhos da comissão, a Prefeitura rompeu o contrato com o instituto, no dia 30 de maio. A época o prefeito Roberto Dorner disse que o motivo da decisão foram os atrasos salariais e, consequentemente, melhorar os atendimentos à população. O rompimento prejudicou os trabalhos da CPI. 

Também fazem parte da CPI os vereadores, Paulinho Abreu (PL), relator, Célio Garcia (União Brasil), Luís Paulo da Gleba (Pros) e Lucinei (MDB), membros.

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