Elbio quer criação de programa vocacional nas escolas para orientar jovens sobre futura profissão

por Maria Helena Benedet/Assessoria Parlamentar — publicado 13/04/2023 17h13, última modificação 13/04/2023 17h13

A dificuldade enfrentada por muitos jovens sobre qual profissão escolher e seguir carreira, pautou o vereador Elbio Volkweis (Patriota), na sessão dessa segunda-feira (10), na Câmara de Sinop. O parlamentar sugeriu ao Executivo que crie o programa de Orientação Vocacional na rede municipal de educação.

Para isso, Elbio apresentou um anteprojeto que define as normas do programa que deve ser desenvolvido anualmente na primeira semana de julho. Textos com orientações sobre cada profissão; realização de palestras e seminários com orientações; firmar parcerias com instituições públicas e privadas, são alguns dos pontos a serem abordados durante a aplicação das atividades.

“Todos sabem que o mercado de trabalho, assim como os espaços acadêmicos se diversificaram ainda mais e novas carreiras surgem a todo momento. Isso tornou a escolha por uma profissão, algo complexo para nossos jovens que estão saindo do ensino médio com apenas 17, 18 anos, sem qualquer experiência de vida”, observou. “A orientação vocacional é uma importante ferramenta que vai auxiliar o jovem não apenas a levá-lo a escolher a profissão certa, mas ajudar no autoconhecimento de suas habilidades e capacidades”, pontuou.

A indicação foi aprovada pelo plenário e será encaminhada à Secretaria de Educação para analisar e implementar essa importante ferramenta na rede municipal de ensino.

Na mesma sessão, o vereador apresentou extrapauta, dois projetos que promovem alterações na Lei Orgânica do Município e no Regimento Interno da Câmara. As propostas de Elbio proíbem que vereadores possam assumir cargos públicos (município, estado, união), autarquias, sociedades de economia mista, fundações ou empresas concessionárias de serviços públicos. As mudanças determinam ainda que, caso o legislador opte em assumir determinado cargo, perderá o mandado.

“É uma forma de proteger o voto do eleitor. O candidato quando pede voto (na campanha eleitoral) é para assumir o cargo de vereador e não usar como trampolim para virar secretário seja qual for a esfera”, enfatizou. “Quantos e quantos casos que já tivemos, onde o candidato se elege, vira vereador e logo depois vai para uma secretaria! E o eleitor que votou nele para ser vereador como fica aquele voto?”, questionou referindo-se a confiança depositada no candidato para ser representante na Câmara. “Proteger o voto é respeitar o eleitor”, finalizou.

As propostas foram encaminhadas às comissões para serem analisadas e devem entrar na pauta de votação nas próximas sessões.