Secretário de Saúde presta contas ao Legislativo e responde questionamentos de vereadores

por julia — publicado 08/03/2016 14h59, última modificação 08/03/2016 14h59

O secretário Municipal de Saúde, Manoelito Rodrigues, faz uso da tribuna livre na 5ª sessão ordinária da Câmara de Sinop, nessa segunda-feira (07). Aos parlamentares o gestor da pasta fez uma prestação de contas do que foi investido no setor, no ano passado, falou das perspectivas para 2016 e respondeu aos questionamentos apresentados.

Manoelito Rodrigues atendeu a um convite feito pelos vereadores na sessão ordinária do dia 29 de fevereiro. De acordo com o secretário, no ano passado o Município investiu 29% em saúde pública.

“O Município que deveria investir em até 15%, investiu o dobro do que é recomendado por lei. Nós recebemos em 2015, na atenção básica, pelo Fundo Nacional Saúde do Governo Federal, R$ 10 milhões. A Secretaria de Estado investiu R$ 390 mil e o Município R$ 25 milhões”, destacou o secretário.

Um dos questionamentos apresentados foi feito pelo vereador Edilson Rocha (PMDB) – o Ticola. O parlamentar questionou por que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não funciona em Sinop.

“O Governo do Estado entendeu que teria condições de fazer a gestão do Samu em todo o Estado então ele propôs a abrir algumas centrais de regulação urgência e emergência nos municípios pólos. O Governo Federal iniciou e continuou fazendo o repasse do Samu para o Estado e cada Município negociar a contrapartida e esse momento nunca aconteceu. O serviço foi implantado em Cuiabá, Rondonópolis e Tangará da Serra”, afirmou Manoelito.

O vereador professor Wollgran (DEM) perguntou a quem o secretário atribui os problemas que a população enfrenta nos postos de saúde. “pelo que eu entendi Sinop tem gestão plena, mas só no papel. De maneira geral, o senhor atribui esses problemas que enfrentamos em nosso município referente à saúde pública a esse problema de estar só no papel e não na prática?”.

“O município é pleno de direito, mas não de fato. Quando se torna pleno é como se o Ministério da Saúde desse uma carta pra você. Aqui não é realidade, porque os hospitais não são de gestão do município. A gestão é Estadual”, respondeu o secretário ao fazer um pedido para que os vereadores solicitem que a administração do Hospital Regional passe para o Executivo Municipal.