Transporte escolar: comissão de educação entrega relatório ao presidente Mauro Garcia

por assecom — publicado 25/05/2015 20h40, última modificação 26/05/2015 19h00

O vereador Fernando Assunção (PSDB), relator da comissão de educação da Câmara Municipal de Sinop, fez a entrega do relatório referente as denúncias de irregularidades no transporte escolar municipal.

Foram dois meses de oitivas com pessoas que estiveram os nomes citados pelo denunciante, o ex-servidor da secretaria de Educação, Sidivaldo Dias.

O presidente da Comissão de Educação da Câmara, Hedvaldo Costa (PSB), que também foi secretário de educação presidiu as oitivas e o relatório foi redigido pelo relator Assunção.

Segundo o que relatou o vereador Assunção em Tribuna, ao entregar os documentos ao presidente Mauro Garcia (PMDB), a comissão apurou a existência de improbidades administrativa na contratação e pagamento do transporte escolar em 2011. A diferença de valores nas planilhas, resultaram em quilometragens diferentes.

O presidente da casa ao receber o relatório, pediu para que uma cópia fosse entregue ao Ministério Público e outra ao Tribunal de Contas do Estado.

As oitivas não caracterizam CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), mas servirá de subsídio na investigação, já que o MP e o TCE, receberão cópias e darão sequencia as investigações.

A comissão iniciou os trabalhos ouvindo o ex-funcionário da secretaria Sidivaldo Dias, que não apresentou provas concretas, apenas fez relatos verbalmente. Também foram ouvidos a secretária de Educação Gisele Faria, o ex-secretário Tadeu Azevedo, o deputado Estadual Silvano Amaral que na época era secretário de Finanças da prefeitura, integrantes da Comissão de Transporte da prefeitura, a ex-vereadora Leuzenir Severo, representante da igreja Assembléia de Deus, da Funvida, o controlador interno da prefeitura, os ex-funcionários da secretaria de educação Itamar e Leandra, o funcionário da pasta Volcinei, além do proprietário da empresa Rosa, que presta serviço à prefeitura de Sinop, Ademar Rosa.

Todas as oitivas foram realizadas na câmara, com a presença da maioria dos vereadores, que puderam fazer perguntas aos depoentes.