Tribuna livre é usada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência

por assecom — publicado 20/10/2015 14h30, última modificação 22/10/2015 19h15

 

O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Geraldo Ferreira dos Santos, fez uso da tribuna livre, na sessão de segunda-feira (19-10).

O diretor aproveitou o tempo de 15 minutos, para falar aos vereadores e ao público, sobre a 2ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, realiza no mês de junho e apresentar um relatório das ações do Conselho.

Geraldo agradeceu a todos os vereadores e as conselheiras presentes. Salientou que o Conselho vem há algum tempo, lutando pela causa eu que trouxe na oportunidade, o extrato do que as pessoas com deficiência em Sinop estão precisando, que é o grito dessas pessoas.

No início do mês que vem acontece a Conferência Estadual, em Cuiabá e posteriormente em Brasília.

A Conferência Municipal foi realizada no dia 30 de junho de 2015 e foram traçados três eixos, com as pessoas fazendo indicações para cada uma delas.

Conforme o presidente, o Conselho Municipal busca que Sinop se torne um modelo. Uma cidade acessível. “Assediabilidade não é só uma rampa. Assesseibilidadeem todos os lugares, na escola, na universidade, em todas as secretarias e segmentos. Percebemos que aqui existem muitas leis, mas estão ali pra bonito, sem serem cumpridas”, salientou.

Destacou que falta esta aplicabilidade e também cobranças.

Neste sentido, na luta pelos direitos das pessoas com Deficiência, o Conselho, com a Secretaria de Educação, estão preocupados com o atendimento às crianças com aprendizagem especial no município.

“Formou-se uma comissão juntamente com a secretaria, Conselho Municipal de Educação, este Conselho, a Apae e Instituto Crianças, para discutir o atendimento e financiamento. Estamos com uma deficiência de profissionais”, salientou.

Os recursos para a educação especial vem do Fundeb - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. 

Ele defende que nenhuma criança no município seja desassistida, que todas tenha direito a fonoaudióloga e psicóloga, profissionais que atuam no programa.

O relatório com diretrizes da Conferencia Municipal de Sinop, foi lida pela advogada Cristina Burato.

Conforme narrado por ela, entre as principais demandas sugeridas, foi a falta de publicidade do direito a saúde, sexualidade, reprodução com enfrentamento direcionais sociais e éticas de mulheres com deficiência. “Então o pessoal acredita que falta um departamento que dê um exame as mulheres, para que melhore sua saúde” explicou.

Ela também justificou que em Brasília, serão feitas todas as cobranças, pois muitas Leis precisam ser reformuladas.

Conforme o presidente Mauro Garcia (PMDB), a Câmara de vereadores acompanhará às condições de infraestrutura, de trabalho do Instituto Criança, do Conselho e da secretaria de Educação.