Câmara apoia ação em alusão ao Maio Laranja
Combater o abuso e à exploração sexual infantil no Brasil. Esse é o objetivo da campanha Maio Laranja, realizada anualmente no país durante o mês de maio. Em apoio à causa, a Câmara Municipal de Sinop realizou ações de conscientização para marcar a luta.
No início do mês, os vereadores mirins da Câmara Mirim participaram de uma palestra relacionada ao tema. A palestra foi ministrada pela Assistente Social do CREAS, Carlene Maria Oliveira Sodré, que explanou sobre como os tipos de abusos, maneiras de identificá-las, a violência no ambiente virtual e os canais para denúncia.
Na última quinta-feira (18), data que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Câmara recebeu em seu jardim uma flor amarela da campanha “Faça bonito: Proteja nossas crianças e adolescentes”. A flor amarela é o principal e mais importante símbolo da campanha, representando a delicadeza e fragilidade de uma criança, além de representar os primeiros traços feito por elas nos primeiros anos de vida.
A fixação do ícone foi realizado em parceria com a Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação, que realizou a ação em diferentes pontos do município, como prédios públicos, escolas municipais e nas principais avenidas da cidade.
O abuso sexual ocorre quando um adulto ou adolescente utiliza o corpo de uma criança ou adolescente para realizar qualquer ato de natureza sexual. Por outro lado, a exploração ocorre quando crianças e adolescentes são sexualmente utilizados com o objetivo de obter lucro ou troca, seja financeiramente ou de outra forma. Essa exploração pode ocorrer de quatro maneiras diferentes: no contexto da prostituição, na pornografia envolvendo crianças e adolescentes, no tráfico para fins de exploração sexual e no turismo com motivação sexual.
De acordo com o 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, com dados referentes aos anos de 2020 e 2021, Mato Grosso é o segundo estado com maio número de crimes de exploração sexual infantil. No período analisado, os casos envolvendo crianças de 0 e 17 anos aumentaram 50,8%.
Se você tiver suspeitas, informações ou testemunhar qualquer violação dos direitos de crianças e adolescentes, é importante fazer uma denúncia: entre em contato com Conselho Tutelar do Município ou pelo Disque 100 - Direitos Humanos.