Vereadores ouvem secretário sobre abertura de hospital

por assecom — publicado 10/09/2013 16h34, última modificação 17/12/2014 20h02
Mauri Rodrigues Lima falou sobre compra de equipamentos, reforma e liberação de recursos, porém não deu prazo para abertura da unidade hospitalar.

Depois de ter dado explicações aos deputados estaduais, foi a vez dos vereadores de Sinop ouvirem as explanações do secretário estadual de Saúde, Mauri Rodrigues Lima, sobre a abertura do Hospital Regional de Sinop. O gestor, que na semana passada falou na Assembleia Legislativa, na sessão dessa segunda-feira (9) usou a tribuna atendendo a um requerimento feito pelo vereador Fernando Brandão (PSB), e respondeu a questionamentos feitos pelos parlamentares.  

Durante cinco horas, Mauri falou sobre liberação de recursos, compra de equipamentos e reforma. Sem dar uma previsão de quando o hospital será aberto, o secretário garantiu que todos os repasses para a reforma do prédio, pronto desde 2008, foram efetuados.  

“Em agosto de 2012 foram feitos 100 por cento dos repasses de dois milhões e cem (R$ 2,1 mi) para a reforma e depois mais duas parcelas de R$ 900 mil, totalizando mais um milhão e oitocentos (R$ 1,8 mi)”, afirmou. “A secretaria está em dia com todos os repasses. Amanhã (hoje,10) está previsto o pagamento da última parcela de duzentos e oitenta e sete mil (R$ 287 mil) refrente a dezembro do ano passado e em outubro o pagamento de agosto e setembro (deste ano)”, disse lembrando que os repasses são feitos conforme a  produtividade da unidade, como o hospital ainda não foi aberto os recursos foram enviados para as unidades de Alta Floresta e Várzea Grande. “Por força de contrato, eu repasso o dinheiro para quem está produzindo”, justificou reforçando que não houve desvio de dinheiro.

Em relação aos equipamentos necessários para a abertura do hospital, Rodrigues confirmou que estão depositados na Central de Logística, em Cuiabá, isso para assegurar garantia e só serão enviados a Sinop com o fim da reforma. “Estão guardados em caixas fechadas e seguros. Se eu abrir, a fábrica disse que perco a garantia”, declarou. “Que se conclua a reforma e se faça a aquisição do restante dos equipamentos para que possamos abrir o hospital”, finalizou.

O secretário disse também que uma comissão responsável pelo controle e avaliação de contratos está acompanhando de perto os trabalhos para abertura do hospital.